O mercado imobiliário é um setor importante da economia, e neste resumo semanal trazemos tudo de mais relevante dos ultimos dias. Os resultados da onda do beach tennis para atrair compradores de alta renda, o IGP-M negativo e as estratégias que as imobiliárias devem adotar para lidar com essa situação. Assim como o futuro dos softwares imobiliários e os resultados de uma pesquisa recente que foi realizada para entender melhor a opinião das empresas do setor sobre o assunto.
Quem diria que o beach tennis se tornaria a sensação do mercado imobiliário? Essa modalidade esportiva, que virou uma verdadeira onda nas grandes cidades, agora é o chamariz de muitos novos empreendimentos.
Aqueles que acreditaram que o beach tennis seria apenas mais uma moda passageira acabaram levando um "saque" errado.
Uma das principais razões para o sucesso do beach tennis é a facilidade para começar a jogar. Com apenas algumas instruções básicas, qualquer pessoa pode praticar o esporte, que combina elementos do tênis e do vôlei de praia.
Não é surpresa que cada vez mais quadras estejam surgindo em lugares inimagináveis até pouco tempo atrás. Além das academias e clubes, hoje podemos encontrar quadras de beach tennis em shoppings, empresas e outros locais.
E agora também passaram a fazer parte dos terrenos de futuros empreendimentos imobiliários, sendo oferecidas como um atrativo aos visitantes dos estandes de vendas, mesmo antes da construção estar concluída.
Muitos projetos estão sendo lançados com quadras de beach tennis, atraindo compradores de alta renda que são apaixonados por esse esporte - pessoas dispostas a investir até quase 4.000 reais em um par de raquetes de carbono. Além disso, empreendimentos já consolidados também estão correndo atrás dessa tendência, instalando quadras de beach tennis para atender à demanda.
Com o impulso recente do mercado imobiliário, que transformou o beach tennis em um dos principais atrativos de seus lançamentos, a modalidade tem tudo para continuar crescendo.
Será que as imobiliárias estão preparadas para lidar com o IGP-M negativo?
Segundo dados da FGV, o indicador teve uma retração de 0,95% em abril e acumula deflação de 2,17% nos últimos 12 meses. Mas o que isso significa para o mercado imobiliário?
Na maioria dos contratos de locação, é comum que seja estipulado que o IGP-M negativo não torne o aluguel mais barato, mas essa estratégia pode gerar questionamentos.
É preciso estar alerta para evitar dores de cabeça. Por isso, a participação das imobiliárias como mediadoras será fundamental.
Qual o futuro dos softwares imobiliários? Buscar respostas a esta e outras perguntas relacionadas ao tema foi uma tarefa iniciada em 2022 pela CUPOLA, principal agência e consultoria do mercado imobiliário brasileiro, e que acaba de ser concluída.
Por meio da CUPOLA Pesquisa, a empresa produziu o Panorama de Softwares em Imobiliárias (PSI), uma iniciativa com o objetivo de coletar respostas de gestores que atuam na locação e venda de imóveis, reunindo informações sobre o uso de softwares imobiliários que vão ajudar na transformação digital do setor.
A pesquisa coletou respostas de empresas de todo o país e desenvolveu um mapa tecnológico do mercado imobiliário brasileiro, abrindo caminho para a evolução do segmento. Entre outras questões colocadas durante o levantamento, estão os softwares mais utilizados; quais efetivamente fazem a diferença no setor imobiliário; quais as carências identificadas pelas imobiliárias e qual o nível de satisfação com essas tecnologias.
Os dados e relatórios produzidos pela pesquisa foram disponibilizados para todas as imobiliárias respondentes. As empresas interessadas nestas informações devem ficar de olho para participar do próximo levantamento, ainda sem data definida, para que também possam receber os resultados.
Como as empresas enxergam os softwares imobiliários?
A PSI reuniu quase 300 respostas de imobiliárias de todas as regiões do Brasil. O perfil dos respondentes tem papel assertivo nas escolhas relacionadas ao uso de tecnologia.
“Destes respondentes, 70% são o principal decisor e têm a palavra final em relação à escolha dos softwares. Outros 23% participam ativamente da avaliação e escolha das alternativas”, explica Alice Borges, head de Tecnologia e Dados da CUPOLA.
De acordo com Alice, o diferencial da pesquisa é a possibilidade de fazer a curadoria e o cruzamento de dados, o que permite gerar insights inéditos para o mercado.
E algumas das respostas da pesquisa apontam quais as oportunidades e gargalos de tecnologia no imobiliário. Algo confirmado pelo levantamento é a relevância dos CRMs (Customer Relationship Management) e dos ERPs (Enterprise Resource Planning) modelos de softwares importantes na operação imobiliária. A PSI revela que estas soluções já estão presentes em 80% das imobiliárias analisadas, sendo que mais de 90% das empresas apontam que estes softwares indispensáveis ou de extrema importância para o seu funcionamento.
Também chama a atenção a importância dada para a esteira digital, tida como indispensável e importante para quase 80% dos entrevistados. Porém, há espaço para explorar, já que apenas 30% das imobiliárias consultadas utilizam a solução.
Sobre a comunicação com os clientes, o WhatsApp foi coroado como principal ferramenta, utilizado em 95% dos casos. Já as redes sociais são utilizadas em 39,5% das vezes.
Em resumo, o mercado imobiliário é um setor crucial e em constante evolução, influenciado por diversos fatores, desde a economia global até as preferências dos consumidores. Acompanhar as tendências, as mudanças regulatórias e as inovações tecnológicas é fundamental para quem deseja se manter atualizado e tomar decisões assertivas nesse mercado. O blog Suder oferece conteúdo relevante e atualizado sobre o mercado imobiliário, abordando diversos temas como financiamento, investimento, tendências, legislação e muito mais.
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