Suder News: seu resumo semanal do mercado imobiliário 03.07 a 09.07

Acontecimentos e têndencias da ultima semana no setor imobiliário.

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Bem-vindo ao Suder News: seu resumo semanal do mercado imobiliário de todo o país! Aqui você fica por dentro dos principais acontecimentos e têndencias da ultima semana no setor imobiliário? Então confere o que separamos para você!

Apartamentos compactos estão em alta

Apesar das mudanças de hábitos dos brasileiros durante a pandemia, a explicação para a procura por imóveis compactos passa pela praticidade, economia ou possibilidade de morar em regiões mais valorizadas

Um dos segmentos que apresentou maior estabilidade frente às dificuldades da pandemia do coronavírus foi o imobiliário, que cresce continuamente desde 2017 e expandiu acima da economia nacional durante o período de isolamento social.

De acordo com dados do Sinapi, em produção conjunta com o IBGE e a Caixa Econômica Federal, o Índice Nacional da Construção Civil fechou 2022 com alta de 10,9% no acumulado do ano. Essa taxa foi a segunda maior já registrada desde 2014, quando teve início a análise histórica, ficando atrás apenas de 2021, cujo percentual chegou a 18,65%.

E, um dos responsáveis por esse aumento nos índices é o crescimento da venda de imóveis com apenas 1 dormitório, os chamados apartamentos compactos. As negociações envolvendo imóveis pequenos chegam a representar 30% das vendas.

A construção de apartamentos menores tem sido um bom investimento para as construtoras e boa oportunidade de negócio para os investidores que buscam rentabilidade com o aluguel.

Geralmente bem localizados, esses imóveis oferecem independência para aqueles que desejavam morar sozinhos, maior segurança, praticidade, facilidades dentro do próprio condomínio e proximidade dos seus locais de trabalho, reduzindo a necessidade de deslocamento para lugares mais distantes e o tempo que gastariam no trânsito, além de estarem perto de boas escolas, opções de lazer e centros comerciais.

Esta é uma tendência que segundo os especialista tende a perdurar dada a grande verticalização das cidades.

 

Mulheres priorizam segurança e localização ao buscar um imóvel

?? Pesquisa com mais de 7.600 mulheres traçou o comportamento feminino na escolha do imóvel no Brasil. Localização e segurança aparecem no topo de importância, mas idade, maternidade e estado civil conduzem compradoras e locatárias a configurações diferentes de habitação.

O levantamento foi feito pela DataZap+, entre janeiro e dezembro de 2022. De acordo com o estudo, cerca de 7 em cada 10 compradoras são mães. Já entre as locatárias entrevistadas, 55% disseram ter filhos. Em ambos os perfis, mais de 60% delas afirmaram ter um animal de estimação.

Em 2022, a participação delas entre o público que buscou imóveis nos portais ZAP+ foi de 62%. Na locação, a presença feminina chegou a 67%.

Ao relacionar os perfis, mostrou-se que a média de idade entre as compradoras era de 48 anos. Ao avaliar o perfil da locatária, cerca de 4 em cada 10 fazem parte da geração X (nascidas entre 1964 e 1983).

Com relação a renda familiar, a maioria das compradoras e locatárias declarou estar na classe B (renda
domiciliar mensal de R$ 4.458,01 a R$ 16.768). Cerca de um terço da amostra de locatárias está na classe C (renda domiciliar mensal de R$ 1.378,01 a R$ 4.458).

As compradoras são, na maioria, casadas e buscam imóveis com mais dormitórios (média de três), com suíte, vaga de garagem e, entre 61m² a 90m². Já as locatárias, predominantemente solteiras, tendem a preferir imóveis com dois dormitórios, e tamanho médio de 71 m².

As entrevistadas, mencionaram em média, três motivos para buscar um imóvel para comprar. O principal se refere às características da propriedade, como ter churrasqueira, vaga de garagem e varanda. Entre as mulheres que trabalham, ter áreas de lazer foi mencionado como muito relevante (62%).

Depois, vem a questão da segurança da região onde o imóvel está localizado, atributo mencionado principalmente por quem mora nas capitais do país. Para todas entrevistadas que se declararam de classe A (com renda familiar a partir de R$ 16.768,01), residir em bairro seguro é motivador importante.
Entre as compradoras, cerca de 8 em cada 10 achavam importante o tamanho da área privativa, a quantidade de banheiros e o potencial de valorização do imóvel.

 

Mudanças no programa Minha Casa Minha Vida beneficiam classe média e animam o mercado imobiliário

 

Entre as principais mudanças, estão o aumento do valor máximo do imóvel, o acréscimo no subsídio para o financiamento e a redução dos juros

A Caixa Econômica Federal colocou em vigor as novas regras do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) na sexta-feira, 7. O objetivo da iniciativa é aumentar o acesso da população ao crédito imobiliário e facilitar a aquisição de novos imóveis. Entre as principais mudanças, estão o aumento do valor máximo do imóvel a ser comprado, o acréscimo no subsídio para financiamento e a redução dos juros, que pode ser contratado nas agências do banco estatal e também nos correspondentes.

Para as famílias na Faixa 3, com renda mensal de R$ 4.400 a R$ 8.000, o custo do imóvel que pode ser adquirido aumentará de R$ 264 mil para R$ 350 mil em todo o território nacional. Já nas Faixas 1 (até R$ 2.640) e 2 (R$ 2.640,01 a R$ R$ 4.400), o valor dependerá da localização da unidade habitacional e ficará entre R$ 145 mil, para municípios com até cem mil habitantes, e R$ 190 mil ou R$ 264 mil, nos demais. Nas duas primeiras faixas, o limite anterior variava de R$ 130 mil a R$ 230 mil.


Os novos valores também incluem um aumento no subsídio, financiamento pago pela União por meio do programa habitacional, para complementação da compra do imóvel pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

A quantia máxima passou de R$ 47.500 para R$ 55.000, de acordo com fatores populacionais, sociais e de renda, e funciona como um desconto dependendo do salário e a localização do imóvel. Famílias com menor poder de arrecadação terão direito a maiores subsídios. Dependendo do caso, governo pode chegar a financiar 95% do valor total.
A taxa de juros foi reduzida dependendo da renda e região com os menores valores voltados aos cotistas do FGTS:


Faixa 1 até R$ 2 mil: Cotista do FGTS recebe 4% (Norte e Nordeste) e 4,25% (Sul, Sudeste e Centro-Oeste). Não cotista paga 4,5% (Norte e Nordeste) e de 4,75% (Sul, Sudeste e Centro-Oeste)


Faixa 1 entre R$ 2.000,01 a R$ 2.640: Cotista do FGTS recebe 4,25% (Norte e Nordeste) e 4,50% (Sul, Sudeste e Centro-Oeste). Não cotista paga 4,75% (Norte e Nordeste) e 5% (Sul, Sudeste e Centro-Oeste).


Faixa 2 entre R$ 2.640,01 a R$ 3.200: Cotista do FGTS recebe 4,75% (Norte e Nordeste) e 5% (Sul, Sudeste e Centro-Oeste). Não cotista paga 5,25% (Norte e Nordeste) e 5,5% (Sul, Sudeste e Centro-Oeste).

Faixa 2 entre de R$ 3.200,01 a R$ 3.800: Cotista do FGTS recebe 6,5% em todo país. Não cotista paga de 6% em todo o país em todo país.


Faixa 2 entre R$ 3.800,01 a R$ 4.400: Cotista do FGTS recebe 5,5% em todo país. Não cotista paga de 7% em todo o país em todo país.


Faixa 3 entre R$ 4.400,01 a R$ 8 mil: Cotista do FGTS recebe 7,66% em todo país. Não costista paga de 8,16% em todo o país em todo país.

 

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