O mercado imobiliário está em constante evolução, acompanhando as demandas e expectativas dos consumidores e se adaptando às mudanças do cenário econômico. Nos últimos tempos, diversas novidades têm surgido nesse setor, trazendo consigo tendências e oportunidades para investidores, compradores e profissionais do ramo.
Desde avanços tecnológicos até mudanças nas preferências dos consumidores, o mercado imobiliário tem se mostrado dinâmico e cheio de possibilidades. A cada dia surgem novas soluções e estratégias para tornar a experiência de compra e venda de imóveis mais eficiente, segura e conveniente.
Neste texto, iremos explorar algumas das novidades da última semana, que têm impactado o mercado imobiliário. Confere ai!
O mercado imobiliário desempenha um papel fundamental na economia brasileira, gerando empregos e impulsionando o desenvolvimento do país. Responsável por 10% dos empregos gerados no Brasil, esse setor exerce uma influência significativa não apenas na área econômica, mas também na vida das pessoas e no crescimento das cidades.
No entanto, atualmente, o mercado imobiliário enfrenta alguns desafios que requerem a atenção das autoridades e dos órgãos reguladores. Um desses desafios é a taxa Selic, que se encontra em 13,75% ao ano desde agosto. Essa taxa elevada tem impactos diretos no setor, inibindo a realização de novos investimentos e dificultando o acesso ao crédito imobiliário.
A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) tem defendido a redução da taxa Selic como uma medida necessária para impulsionar o mercado imobiliário. A alta taxa de juros compromete a saúde financeira das empresas do setor, limitando sua capacidade de crescimento e afetando o cumprimento de suas obrigações financeiras.
Além da redução na Selic, é importante que o Banco Central adote medidas que promovam o aumento do funding disponível para o setor imobiliário. Uma proposta é elevar o percentual de recursos da poupança destinados obrigatoriamente ao financiamento de imóveis, passando dos atuais 65% para 70%. Essa medida aumentaria a disponibilidade de recursos para o setor e contribuiria para a expansão do mercado imobiliário.
Outra mudança relevante seria a possibilidade de dedução dos juros do crédito imobiliário no imposto de renda. Essa medida estimularia o interesse dos investidores em adquirir imóveis e facilitaria o acesso ao crédito, impulsionando o mercado e estimulando o crescimento econômico.
Vale ressaltar que o mercado imobiliário é um importante impulsionador da economia, representando 7% do Produto Interno Bruto (PIB) e contribuindo com 9% da arrecadação de impostos no país. Para manter esse setor em constante crescimento, é fundamental que haja financiamento de longo prazo com juros baixos, o que possibilita a realização de novos empreendimentos, impulsiona a construção civil e gera empregos.
Diante dos desafios enfrentados pelo mercado imobiliário, é necessário que o governo, as instituições financeiras e os órgãos reguladores trabalhem em conjunto para criar um ambiente favorável ao setor. A redução da taxa Selic, o aumento do funding e a possibilidade de dedução dos juros do crédito imobiliário são medidas importantes que podem impulsionar o mercado e promover o crescimento econômico sustentável.
É fundamental reconhecer a importância do mercado imobiliário como um motor da economia, que gera empregos, movimenta a cadeia produtiva e contribui para o desenvolvimento do país. Com o apoio necessário, o setor imobiliário poderá continuar desempenhando um papel estratégico na economia brasileira, proporcionando oportunidades de moradia, investimento e crescimento para o país.
O potencial do mercado de construção para a geração de empregos foi defendido pelo setor imobiliário com o objetivo de que a área receba um tratamento diferenciado do Estado para temas como tributação e juros. Essa posição foi apresentada por porta-vozes da construção no Summit ABRAINC 2023, realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC).
“O arcabouço fiscal é peça chave para o desenvolvimento do País. Ao lado da reforma tributária, que permitirá simplificar a vida das companhias, e da reforma administrativa, promovendo a redução dos gastos públicos, o setor imobiliário tende a crescer”, afirmou o presidente da Abrainc, Luiz França. “É um mercado cujo PIB cresce acima do PIB nacional e deve ser observado como segmento especial que cria empregos”.
Para ele, o setor de construção deveria receber um tratamento diferenciado em questões como tributação, por conta do potencial de crescimento. “O acesso à moradia é uma das prioridades nacionais”, disse. A visão de França é corroborada por Rubens Menin, presidente do conselho da MRV. “O setor que mais gera empregos não pode pagar uma taxa de juros tão alta”, argumentou.
Menin comparou o potencial do setor imobiliário brasileiro com o boom de progresso que a China viveu. “Estamos em um País com proporções continentais que precisa ser construído. Precisamos construir 35 milhões de moradia nos próximos anos e poucos países no mundo têm essa oportunidade”, pontuou. Ele atribuiu a projeção do setor como fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
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