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O sonho americano da casa grande com uma cerca branca não desembarcou em solo brasileiro. Por aqui, a tendência caminha na direção oposta. Quanto maior a renda, maior a probabilidade da pessoa preferir comprar um apartamento. Pelo menos é isso que mostra um levantamento exclusivo da Brain Inteligência Estratégica sobre a intenção de compra de imóveis no País.
Para 55% da população que ganha acima de R$ 15 mil por mês, o apartamento é o tipo de imóvel residencial mais desejado. Na sequência da pesquisa em que o respondente poderia marcar mais de uma opção, casa/sobrado em condomínio fechado, com a preferência de 43%, e 41% desejam uma casa/sobrado na rua. Apenas 19% das pessoas responderam que desejam comprar um terreno para construir.
Já entre os que ganham menos de R$ 15 mil mensais, a maioria (58%) deseja comprar uma casa/sobrado em rua, enquanto 45% pensa em comprar um apartamento e 28% quer uma casa/sobrado em condomínio fechado. A proporção de quem respondeu que deseja comprar um terreno é parecida: 18%.
Na visão de Fábio Tadeu Araújo, economista e sócio proprietário da Brain, os resultados são sintomas de um contexto.
Quanto maior a cidade, mais relevante é o mercado de apartamentos. O adensamento propicia uma maior oferta de serviços”, analisa. “As cidades que têm muitos prédios geram mais comércio e serviços, o que valoriza a região."
Entende-se que em grandes centros urbanos, o efeito é potencializado por características como segurança, localização e infraestrutura disponível.
A taxa de juros é o principal influenciador do mercado em 2023, segundo a II Sondagem do Mercado Imobiliário de Porto Alegre realizada pelo Sinduscon-RS, com coleta de dados entre 11 e 19 de abril. Não confiante numa mudança significativa na política atual adotada pelo Banco Central, a maioria dos empresários sinaliza estabilidade nas vendas de imóveis novos na capital gaúcha (51%), 31% indicam redução e 17% um aumento na comercialização.
Na consulta às 35 incorporadoras participantes do levantamento, que correspondem a mais de 80% do mercado em Porto Alegre, 77% apontaram a alta taxa de juros como o principal fator de 2023, implicando de forma direta nos recursos da caderneta de poupança, uma das principais fontes de financiamento imobiliário.
Cerca de 60% dos empresários do setor estimam que o acesso ao crédito imobiliário até o final do ano não deverá apresentar significativas alterações e 31% apostam na redução de funding.
Para o presidente do Sinduscon-RS, Claudio Teitelbaum, com a constante tendência de valorização, o imóvel continua sendo visto no mercado como uma alternativa de um retorno financeiro atraente e segura, fator que, mesmo diante do cenário atual, provoca um aumento na intenção de novos lançamentos ainda este ano.
Em relação a 2022, 49% dos empresários consultados na Sondagem sinalizam aumento no volume de lançamentos, 34% estabilidade e 17% redução. Sob este aspecto, Teitelbaum destaca a importância de o mercado continuar ativo, gerando renda, impostos e empregos. “Porém, com novos produtos adequados à realidade, assertivos, atendendo às necessidades do mercado, em diferentes nichos”, conclui.
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