Para te ajudar na escolha do seu financiamento imobiliário, comparamos os principais bancos do mercado.
O crédito imobiliário tem muitas variáveis, por isso uma pesquisa é sempre necessária. Mesmo com a leve alta das taxas do financiamento de imóveis, o mercado imobiliário segue aquecido.
O setor imobiliário puxado pelos mercados de luxo e alto padrão foi um dos que mais se recuperou da crise causada pela pandemia da Covid-19 e ainda foi favorecido pela queda da Selic no último ano.
Segundo dados da Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – a concessão de crédito bateu recordes no ano de 2021.
Somente em junho os valores em financiamento alcançaram R$ 19,66 bilhões, o maior volume mensal da série histórica iniciada em 1994.
Como os principais bancos trabalham com taxas de juros bem parecidas, é preciso prestar atenção aos detalhes e demais benefícios que eles oferecem até encontrar a melhor alternativa.
Para te ajudar na escolha do seu financiamento imobiliário, comparamos os principais bancos do mercado.
Confere ai:
Santander (SANB11): O banco espanhol foi o primeiro a aumentar as taxas mínimas do financiamento imobiliário. A taxa era de 6,99%, atualmente se encontra em 8,99% ao ano + Taxa Referencial (TR) e pode chegar até 9,99% ao ano + TR.
Bradesco (BBDC4): Na sequência veio o Bradesco, saindo dos 7,30% + TR ao ano para taxas que variam entre 8,50% e 8,90% ao ano mais TR, dependendo do perfil do cliente. Já na modalidade pós-fixada atrelada à poupança o banco fez o inverso e reduziu a taxa que era de 3,95% para 2,99% ao ano.
Itaú Unibanco (ITUB4): O Itaú também elevou as taxas na linha prefixada para novos contratos de crédito imobiliário que deixou de ser a partir de 6,90% ao ano + TR e subiu para 8,30% ao ano + TR. Já para o crédito imobiliário com juros ligados à poupança, o Itaú reduziu a taxa de 3,45% para 2,99% ao ano.
Banco do Brasil (BBAS3): As taxas do BB que antes eram a partir de 6,55% + TR, agora partem de 6,85% + TR ao ano. O banco promoveu ajustes pontuais em algumas de suas linhas de crédito onde as condições variam conforme perfil do cliente.
Mas alguns bancos ainda estão mantendo as baixas taxas do último ano e ainda não possuem previsão de reajuste, como o Banrisul e a Caixa Econômica Federal.
Caixa Econômica Federal: A Caixa, banco que lidera o segmento, informou que não reajustou suas taxas e que não pretende reajustá-las no curto prazo. A taxa mínima informada atualmente é entre 6.99% e 7.65% ao ano + TR.
Banrisul (BRSR6): Ainda na contramão dos bancos privados, o Banco do Rio grande do Sul também informou que não alterou a taxa mínima que é de 6,99% ao ano + TR.
Por que ainda é um bom momento para o financiamento imobiliário?
Os juros ainda estão reduzidos e a Selic por mais que tenha tido uma elevação nos últimos meses não se encontra perto dos patamares atingidos em anos anteriores.
Hoje ainda é possível se fazer financiamentos em longo prazo com juros reduzidos e tabela decrescente ou fixa.
A CAIXA ainda é uma das melhores opções de financiamento no mercado imobiliário. Recentemente reduziu ainda mais a taxa de juros para novos financiamentos, pelo Crédito Imobiliário Poupança CAIXA.
A modalidade contará com taxas a partir de 2,95% a.a mais 70% da Selic que atualmente está em 6,25%, somadas à remuneração da poupança, o que representa uma queda de 0,4 ponto percentual. Além de opção de carência de 6 meses para início da parcela.
A Caixa Econômica em parceria com o Governo Federal ainda lançou uma linha de crédito habitacional voltada para os profissionais da segurança pública. Batizada de Habite Seguro, a linha é voltada para profissionais que possuem renda mensal de até R$7 mil. O subsidio pode ser de até R$2.100 para a tarifa de contratação e de até R$12 mil para a entrada, e ainda se soma ao subsídio dado através do Programa Casa Verde e Amarela.
Mesmo com alta da Selic para 6,25%, ainda é o melhor momento para financiar um imóvel?
De acordo com especialistas e profissionais do ramo, sim, este ainda é um bom momento para se comprar um imóvel financiado. O mercado possui inúmeras ofertas e ótimas opções de imóveis. Muitas vezes com ótimo custo-benefício. Além de que, as taxas de juros estão abaixo da média dos últimos anos e os bancos criaram novas linhas de financiamento para atender os diversos tipos de clientes.
A Selic alcançou o seu menor patamar histórico, quando atingiu 2%, e tornou o crédito imobiliário mais acessível e com ótimas condições. Hoje, a Selic está 6,25%, ou seja, 70% do seu rendimento é 4,375% ao ano.
O rendimento da poupança é somado com a taxa fixa do banco, por exemplo, a taxa do Crédito Imobiliário (atrelada à poupança) é a partir de 2,99% a.a, e somada com o rendimento da poupança, que corresponde a 70% da Taxa Selic, que atualmente está em 6,25%, sendo 4,375% a.a.
Dessa forma, o crédito nessa modalidade terá correção de 7,37% a.a., considerando o valor vigente da Selic.
Esses números mostram que mesmo com a elevação da Taxa Selic, ainda é vantajoso comprar imóvel com rendimento da poupança, pois no passado (em 2016 e 2017), a Selic chegou aos 14,25%.
Todos os dados e informações que constam nesse artigo foram obtidos através de consultas entre os dias 04/10/21 e 06/10/21 as respectivas agências bancarias e órgãos responsáveis por análise de crédito e estatísticas.
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